terça-feira, 15 de março de 2011

Entrevista com Judith Coates




1) Como você se sente ao canalizar Jesus?

Inacreditavelmente amorosa. Algumas vezes ainda não posso acreditar no processo que acontece quando Ele, Joshua ben Joseph (Jesus) toma  emprestado meu corpo e fala em um muito dinâmico fluxo de energia, enquanto eu fico muito presente embora, sendo o observador. Porque estou presente sei que a qualquer momento poderia parar de falar, mas o sentimento de amor é tão grande e as mensagens são tão práticas e significativas que esta escolha se torna a menor e mais inexpressiva.

 

2) Você sempre foi religiosa?

Não. Fui à Igreja com meus pais quando era criança, e rezava a Jesus como uma boa e pequena garota esperando que Ele pudesse me ouvir. Mas, logo cedo em minha vida adulta estive mais voltada para o casamento, criar as crianças e fazer meu mestrado em Ciências da Informática e ainda sendo esposa de um professor universitário. Depois quando me casei de novo com meu atual marido que é pastor, então a Igreja e a religião começaram a fazer mais parte da minha vida.

 

3) Como você tomou contato com as canalizações?

Eu ouvi falar disto e li sobre alguns dos maiores canais por volta de 1980, mas meu envolvimento pessoal com canalizações começou com o recebimento do Manuscrito. Era uma cópia datilografada do “Apostolado de Jesus”. Era a história de Jesus contada por ele mesmo e datilografada em máquina automática por James Morgan. Os textos chegaram por volta de 1970 e Jim e sua esposa Audres haviam tentado de tudo, para publicar, sem sucesso. Depois de 1978 quando Jim faleceu, Audres continuou guardando os textos. Em 1989, sabendo que eu e meu marido, Tom, estávamos interessados em canalizações ela nos enviou o material. Tom, naquela época era Ministro da Igreja Metafísica e publicava um jornal mensal sobre canalizações. Quando nós lemos o material sentimos e decidimos que aquilo tinha que ser disponibilizado para as pessoas, e então nós decidimos publicá-lo. Muito embora, nada soubéssemos sobre publicações.

Enquanto preparávamos o “Apostolado de Jesus” para publicação, nós líamos as provas de edição enquanto eram colocadas na forma de livro. Dispendi horas e horas lendo e relendo as palavras de Jesus, e a medida que o fazia, senti desenvolver-se dentro de mim uma amizade pessoal e forte com Ele. Eu podia ouvi-LO falar através das páginas do livro. Ele estava se tornando pessoal e vivo para mim.

 

4) Você pensa que poderia canalizar de outra forma como escrevendo em máquina automática ou outra maneira?

 Não, de maneira alguma. Entretanto, olhando para traz posso ver como as coisas foram se encaminhando para que este processo se desenvolvesse. Pela mesma época que estávamos preparando o Livro para ser publicado, Tom, eu e outros seis colegas fomos convidados para incorporar a Oakbridge University, trabalhando a visão metafísica do alto aprendizado. Então, estabelecemos a Igreja de Oakbridge que se encontrava aos domingos. A medida que os serviços de domingo iam se desenvolvendo, eu estava encarregada de anunciar a próxima lição e dos seminários que se desenvolveriam na Universidade nas próximas semanas. Depois de algum tempo, senti inspirações e que falava alguns poemas e afirmações ao que parecia ser apenas uma classe de informações sobre as lições futuras e isto continuou por algum tempo. Depois as palavras vinham “Venha juntar as pessoas e falar através do seu coração”. Eu não sabia de onde estas palavras haviam vindo, nem qual era seu significado exato. Mas estava tudo bem, eu fazia os anúncios e depois descia para a primeira fila de cadeiras, me sentava e partilhava coma as pessoas qualquer coisa que estivesse passando em meu coração. Coisas que eu tivesse lido naqueles anúncios que me tivessem tocado, palavras de sabedoria que eu tivesse escutado, e sempre eu ia rezando: “- Deus dê-me alguma coisa boa para falar”.

Lembro-me de ter dito naquela época que havia um campo de energia palpável e dinâmico, enquanto estávamos partilhando. Depois era como se uma sombra de janela estivesse descendo á minha frente ou dentro de mim? Então, a energia mudava, e eu sabia que era hora de me envelopar e sentar. A canalização estava acontecendo? Não sei dizer.

Continuamos assim por um ano e meio, até que na primavera de 1993, no meio de toda congregação, Joshua anunciou que Ele estava falando e que Ele havia decidido contar a história da Páscoa com suas próprias palavras. E que Ela já vinha falando através de mim desde algum tempo.

 

5) Você ficou surpresa com isto?

Sim, fiquei muito, sabia que algumas coisas diferentes estavam acontecendo, mas quando ele falou através de mim na terceira pessoa e falou como se eu não estivesse lá, e eu estava lá consciente como uma observadora e poderia parar o processo a qualquer momento, comecei a questionar tudo o que estava acontecendo.

 

6) O que a convenceu de que Ele era mesmo quem dizia que era?

As muitas curas que testemunhei durante todos os anos, tanto físicas como emocionais. A energia Dele é tão amorosa e dá tanto suporte que Ele faz com que as pessoas aceitem as curas que necessitam ou querem. Joshua através de mim é uma expressão muito dinâmica. Ele ama estar entre as pessoas. Ele é exatamente o que se pode chamar de o Melhor Amigo para se ter.

Tradução: Vania de Moura Carvalho Mendes
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