Jeshua Canalizada por Judith Coates – 01/02/2016
Amado, você é o iniciado, o início,
aquele que está buscando, aquele que quer encontrar. Há certa sensação de
entusiasmo que decorre de ser o iniciado: você quer conhecer tudo o que há para
experienciar na vida.
Agora, como falamos muitas vezes,
esta vida é uma extensão do que você experienciou aqui e em outros corpos
planetários, pois esta não é a sua primeira vida aqui na sagrada Mãe Terra e
não é a sua primeira vida, como você caracterizaria uma vida, na expressão.
Você conheceu vidas na sagrada Mãe
Terra como os pequenos seres, como os grandes seres, tudo o que você possa
imaginar como animado – e inanimado – e você experienciou outros corpos
planetários em outras constelações estelares também, porque você quis saber:
“Onde eu posso ir? Como eu posso ser? Como será? Que perguntas farei a mim, e
se houver outros, o que irei lhes perguntar?”
Assim, você chegou ao que veria como
uma longa jornada. Você criou para si mesmo muitas experiências, e continua
contribuindo com estas experiências. Como aquele que está buscando, você está
com uma riqueza de experiências de outras vidas – como você chama a um
determinado segmento da expressão – outras vidas onde você estaria no que
chamaria agora de território desconhecido, e, no entanto, na época, ele era
familiar, porque você o esteve criando, como está criando esta vida.
Você experienciou e expressou: esta
é a natureza da divindade, avançar sempre para experienciar e expressar toda a
divindade, de cada maneira criativa que você possa imaginar em qualquer momento
– e fora do tempo. Agora, isto é muito difícil de compreender, enquanto você
trabalha neste paradigma que é tão governado pelo tempo. Mas, na verdade, você
conheceu a intemporalidade, onde você se conheceu apenas para ser.
Há momentos – se você perdoar o
trocadilho – nesta vida, quando você está em meditação, quando está fora do
tempo, quando você pode se sentir como se não estivesse governado pelo tempo.
Então, você retorna a esta experiência e vê que, talvez, cerca de vinte e cinco
ou trinta minutos se passaram. Se tiver muita sorte, talvez, uma hora inteira
tenha se passado, e você não teve uma interrupção que o trouxesse de volta.
Durante este tempo, você foi atemporal. Você conheceu a expansão de apenas ser.
É por isto que lhe digo muitas
vezes, para passar algum tempo a cada dia em silêncio, em meditação, ainda que
seja apenas por cinco minutos, porque se você experienciar uma satisfação muito
profunda em cinco minutos, você desejará ter dez ou quinze. E você perceberá,
para grande surpresa sua, que você conseguiu fazer tanto neste dia, como se
estivesse correndo, sem ter os dez ou quinze minutos.
Você é o criador do tempo. Você é
quem o manifesta. Você é quem o expande. Você é quem o contrai de vez em quando.
Você é aquele que entra no veículo com apenas dez minutos para chegar a um
lugar que vai exigir vinte minutos para chegar lá e você chega lá em dez
minutos. E você se pergunta: “Como isto aconteceu?” Da próxima vez que lhe
acontecer, pare, pense e compreenda – perceba que você é o criador do tempo.
Em um dia, quando você achar que tem
muitas coisas para fazer neste dia e achar que não há maneira alguma de
encaixar tudo, pare por um momento, respire, e expanda o tempo, de modo que
você faça tudo sem problemas, sem a sensação de tensão, a sensação de que tem
que correr para todos os lugares. Você conhece a sensação de ter dez coisas na
mente ao mesmo tempo, e se esquece de nove delas. Às vezes, você ri sobre isto,
se você se lembrar até mesmo de uma delas.
O iniciado está procurando, buscando
o significado, querendo saber o sentido da vida. “Por que eu estou aqui? Quem
eu sou?” Quando o iniciado chega à consciência de compreender que a resposta a
tudo é o amor, há grande riso, um grande alívio, uma grande liberdade.
O mundo fala que: “Há tantas coisas
que você tem que fazer. Você tem que saber disto. Você tem que saber daquilo.
Você tem que estar aqui. Você tem que estar lá. Você deveria ter feito tudo
ontem.” E, no entanto, você sabe que a resposta é estar em paz. Tudo – você
experienciou isto – tudo será feito em seu próprio tempo. Ainda que pareça não
haver tempo suficiente para fazer as coisas, tudo o que precisa ser feito, será
feito. E é muito mais fácil se você o fizer com Amor.
Não importa o que você tenha que
fazer, quando você o aborda de uma forma lúdica, ele se torna mais fácil de
fazer. Pode ser a mesma pergunta, talvez as mesmas pessoas, talvez o mesmo
velho ritual que tem que ser realizado, mas quando você o aborda com uma nova
maneira de encará-lo, de uma maneira que diga: “Isto não tem que ser difícil.
Eu o experimentarei de uma nova maneira. Irei experimentá-lo com uma nova
maneira de sorrir através dele”, há uma coisa mais maravilhosa que acontece.
Quando você passa o dia sorrindo, há
aqueles que perguntam: “O que ele sabe que eu não sei? Por que ele está
sorrindo? Por que ele ama? Como ele pode estar tão certo de que ele pode ser
bom com outra pessoa e que ele não receberá de volta a gentileza?” Haverá
sempre o suficiente disto para dar. Você mesmo experienciou que quanto mais
você der, mais é reabastecido, porque realmente isto flui através de você.
A consciência do iniciado é a de
buscar e de saber que ele encontrou. A consciência do iniciado diz: “Eu quero
conhecer. Quero experienciar a tranquilidade da vida. Quero experienciar quem
eu sou realmente. Quero me divertir neste parque de diversões, que, às vezes,
parece que tem vidro quebrado por toda parte e que será traiçoeiro. E, no
entanto, eu quero saber que o vidro quebrado é como borracha e que não irá me
machucar. Eu quero saber que este é realmente um parque de diversões.”
Quando a consciência do iniciado
chega a um determinado espaço de aceitação, sabendo que há somente uma resposta
a uma questão – o amor – o iniciado se torna o mestre. Você é o mestre. Você
veio aqui novamente para se divertir, para redescobrir. Isto é tudo o que está
acontecendo. Você está redescobrindo aquilo que já sabia. Você está
redescobrindo que a vida não tem que ser difícil. Você está redescobrindo que há
somente uma resposta, e ela é muito fácil: estar no amor.
Enquanto você está começando o que
decretou como um novo ano, esteja ciente da consciência do iniciado que você é:
Buscando conhecer novas aventuras, novas experiências neste ano. E reconheça o
mestre que encontrou e se lembrou, pois, realmente, você é tanto o iniciado
quanto o mestre – no Amor.
Que assim seja.
Jeshua ben Joseph (Jesus)
Fonte:
www.oakbridge.org
Tradução:
Regina Drumond