quinta-feira, 21 de março de 2013

A Evolução da Consciência da Terra

 
 
Yeshua Canalizada por Judith Coates – 20-03-2013
 
Amado, eu gostaria de falar com você agora sobre a evolução da consciência neste planeta.
 
No começo – você gosta de falar de começos e finais, mas, na Verdade, o começo não foi um começo; o começo foi um “vir a ser” que está fora do tempo. Mas dentro do que você consegue entender sob este ponto de vista, o começo era consciência, percepção, existência: uma existência que não precisa verbalizar sua existência para se conhecer. Era um estado de vir a ser, de expansão. E a expansão continua.
 
De acordo com a sua compreensão do tempo, a consciência estava, e ainda está, se expandindo na realização do seu vir a ser. E na expansão, atingiu o que você chamará de pensamento e desejou na expansão se conhecer em todos os sentidos: além até do que você pode imaginar neste ponto de foco. Era/é, como o fermento no pão, uma expansão que tem que ser que não será negada. E na santidade de toda a existência, veio o desejo de se expressar. E o desejo trouxe muitos, muitos reinos, muitas dimensões, muitas realidades da Realidade.
 
Agora, dentro da realidade que você chama agora de realidade, houve uma consciência maravilhosa ao ver o que podemos criar. E no que você avaliaria como há eons de tempo, antes de qualquer registro na história – e, no entanto, há uma memória profunda nos recessos da mente humana – nós trouxemos da Energia Divina, a luz, que você compreende. É um conceito no reino físico. A energia Divina está mais além do que a própria luz, mas a luz irá operar muito bem quando você compreender o seu funcionamento neste planeta.
 
Quando pensávamos criar no mundo físico, pensávamos em trazer o fluxo da consciência da energia divina à forma: a primeira forma como luz. Então, pensávamos em trazer a forma da luz: unir a energia da luz em várias formas que você veria agora como as formas mais imensas, de sóis, de estrelas, de universos.
 
E nós trouxemos os universos físicos como um pesquisador irá fazer: eu penso, e com o pensamento eu trago – e quando eu falo “eu”, é mais do que apenas um indivíduo. É, na Verdade, a Mente Crística. E nós trouxemos os universos mais maravilhosos no que você compreende agora como este reino, esta realidade e outras realidades que não foram tocadas ou medidas, no entanto, neste ponto de foco, embora alguns dos seus videntes tenham visto outras dimensões, outras realidades. E elas são verdadeiras.
 
Tendo trazido uma estrela maravilhosa que você vê todos os dias surgindo em seu oriente e se pondo em seu ocidente, nós trouxemos outras formas, formas de luz, que você chama de planetas, estando em associação com a estrela em uma dança surpreendente, em um acordo maravilhoso de energia de atração.
 
Nós nos conhecemos como Energia criativa. E nós observamos o que tínhamos trazido juntos, e o chamamos de bom, como você fez quando teve realizações. E nós celebramos aquilo que tínhamos trazido.
 
Então, como uma consciência do Ser, nós viemos e vivemos com as criações ao redor de nossa sagrada Mãe, a Terra: os outros planetas, as estrelas, os sóis, apenas por prazer. E você aí estava.
 
Nós éramos como a Luz que dançava na luz da forma. E nós pensávamos: “O que mais podemos criar?” E não era nem mesmo um pensamento que levou uma fração de segundo de tempo – embora você o avaliasse como milhões de anos – e nós trouxemos as montanhas, os vales, os rios, as nuvens, os vastos oceanos. Nós experimentamos como era estar no vasto oceano e na montanha.
 
Você tem agora ensinamentos que dizem que há mestres que vivem nas grandes montanhas, nas montanhas sagradas. E isto é verdade. Há uma consciência de grandes mestres que vivem em todas as suas montanhas e em todos os seus vales também, pois cada lugar é sagrado.
 
E experienciamos o mundo físico como ele era então, trazendo-o mais e mais ao que você experiencia agora, a certa densidade, a uma sintonia, como você o chama. E você estava lá.
 
Então nós pensamos: “O que mais podemos trazer à forma nesta criação, nossa sagrada Mãe, a Terra?”
 
E nós trouxemos todos os tipos de formas de vida nos oceanos e na terra seca, e nos perguntamos como seria estar nas diferentes formas de vida. Nós trouxemos formas que você conhece agora em suas histórias, chamadas de mitologia. Elas eram formas maravilhosas.
 
E nós trouxemos o que você chama agora de homem/mulher primitivo, e você tem, neste dia e hora uma arrogância que julga aquelas formas como inferiores ao que você é agora. Mas, na Verdade, aquelas formas eram tão maravilhosas como o que você ativa neste dia e hora. A vida em qualquer forma deve ser celebrada.
 
Nós trouxemos as árvores, as plantas e as flores. Nós trouxemos as maiores e menores do reino vegetal. Trouxemos tudo que você conhece agora, neste dia e hora e mais: muitas formas que você esqueceu.
 
E na evolução, no contínuo processo do tempo, nós nos tornamos encantados com as criações. Havia um determinado sentimento de orgulho, que evoluiu para a competição. Vários disseram: “Minha criação é mais grandiosa que a sua. Ela será mais rápida do que a sua, ela destruirá a sua.” E havia jogos. Sabíamos que eram jogos. Pois quando uma criação seria consumida por outra criação, instantaneamente iríamos refazer uma criação. Não havia naquele momento a sensação da perda, pois havia ainda o conhecimento da criatividade.
 
Mas na evolução do tempo, passou a haver um esquecimento da criatividade e do poder do espírito, e o foco estava mais e mais nas criações. E mais distância acreditava-se estar entre o criador e a criação.
 
No processo de identificação com as criações, evoluiu um sentimento muito forte de separação, o que deu origem a um profundo anseio interior, um sentimento de abandono, um sentimento de saudade, de querer retornar ao lar, de querer ser apoiado e amado, cuidado, de querer encontrar o lugar do verdadeiro amor e aceitação, querer lembrar Aquilo que você é na Verdade: o Criador invulnerável.
 
De tempos em tempos, na consciência coletiva humana, tem havido um aparecimento da suave e tranquila Voz, um surgimento da energia Crística que disse: “Eu me conheço como mais do que apenas o físico”.
 
E aqueles vieram como grandes mestres, pois eles foram chamados pela consciência humana que queria se lembrar.
 
E estes mestres vieram tocar o fluxo da consciência sagrada, o fluxo da Energia divina da Existência, e eles trouxeram mensagens, ensinamentos, revelações que eles compartilharam. Estas mensagens eram de esperança, mensagens que diziam: “Eleve-se em seu pensamento. Tire o foco da pequena cena bem em frente do seu nariz e olhe para a luz da consciência superior”.
 
E os mestres manifestaram coisas que pareciam milagres – de acordo com o pensamento coletivo – porque eles estavam vivendo no fluxo da consciência divina, sabendo-se como ilimitados.
 
E quando o tempo passou, o que eles compartilharam com os amigos, estudantes, discípulos, foi esquecido, colocado em segundo plano e eles mesmos foram considerados como sendo mais divinos do que o resto das pessoas, e eles foram adorados, colocados de lado pelos outros irmãos e irmãs.
 
Você tem neste dia e tempo, muitos que me adoram, que não compreendem que eu falava do Cristo de todos nós.
 
E a sua adoração em relação a mim, conduz a mais divisão, pois eles se apegam a sua pequena parcela de verdade e a defendem até à morte. Isto tem levado a muitas batalhas, muitas guerras “santas”, onde iriam tentar provar que a sua verdade era mais poderosa do que a verdade do outro, e que o seu Deus era mais poderoso do que o do outro.
 
Felizmente, há uma onda de consciência que começou bem antes do que você vê nesta existência, uma onda de consciência que está desejando se experienciar como mais do que apenas um indivíduo, uma vida, uma existência. Muitas vozes estão falando de paz, do valor da vida, de se interiorizar para ouvir a suave e tranquila Voz, que contempla: “Talvez haja mais do que apenas o que eu experiencio com os cinco sentidos. Talvez haja mais do que apenas esta realidade”.
 
Você percebe que catalisador maravilhoso foi este pensamento?
 
Este pensamento de que haja mais do que esta realidade, quando explodiu na consciência humana, foi o ponto decisivo do seu despertar. Foi o ponto onde a consciência humana começou a se ver como talvez parte de um todo maior.
 
Agora, é claro, com a consciência humana sendo como foi, treinada para ser, acreditando na dualidade, a compreensão que: “Talvez eu seja parte de um todo maior”, tenha sido interpretada como “como eu sou inferior” – não a celebração que “Eu sou algo de um todo maior e como isto é maravilhoso”, mas “Como eu sou lamentavelmente pequeno. Há forças lá fora maiores do que eu. Eu posso ter que me defender.”
 
Assim, quando houve a visita dos irmãos e irmãs do espaço, houve dentro da consciência coletiva uma reação natural de: “Como eu me defendo? Se eles vieram do espaço exterior – do qual eu tenho muito pouco conhecimento – a sua tecnologia deve ser maior do que a nossa”. E os seus líderes disseram: “Não podemos dizer isto a todos, porque haverá muito medo”.
 
Vocês foram visitados pelos irmãos do espaço, naturalmente. Vocês não estão sozinhos no universo. Louvada seja a Fonte celestial porque você não está sozinho. Louvada seja a Fonte celestial que esta existência não seja tudo o que você é.
 
Você é parte de um todo muito maior e está chegando – você como indivíduo e como o coletivo – ao espaço de ser capaz de suportar este pensamento não no medo, mas na celebração. Saiba que na Verdade, você sempre encontra outro aspecto do seu Ser. Não há separação. Você não está separado da própria vida. Você não está separado da Energia criativa divina que você é. Você não pode estar separado do fluxo da divindade que você é.
 
Você pode até se considerar como separado, mas na Verdade você não pode estar separado do fluxo divino da Energia criativa. Até quando você está usando este fluxo divino da Energia criativa para criar o que você vê como separação, você não está separado. Você é divino. Você é uma extensão da Existência, da Mente, e é maravilhoso agora que você tenha muitos pensadores, muitos videntes que estão dispostos a estar com uma nova ideia e acolhê-la.
 
Agora, com o influxo das novas energias neste planeta, você está começando a se lembrar da unidade com toda a vida. Você tem os mestres que falam neste dia e tempo de meditar com uma forma de vida, tal como uma árvore, uma flor, uma folha de grama, até o espaço onde há a unidade consciente com uma folha ou uma pétala de uma flor, para saber como é ser a vida nesta forma.
 
Você pode se conhecer como dentro da mente do amado animal de estimação e comungar com ele. Isto requer muita paciência, mas na sabedoria dele, ele lhe permite a paciência. Você pode se sentir expandido além dos limites do corpo. Você pode se expandir para conhecer a sua aura e como ela se funde com a luz de outras formas de vida.
 
Muitas formas de vida não conhecem a separação da maneira que a experiência humana declara a separação. Isto é porque quando você faz a prática de estar em harmonia com outras formas de vida, você entra na lembrança da Energia divina criativa da própria vida e se move além da separação que você considerou como verdadeira. Isto também o leva para um espaço menos arrogante de pensar que você é o único poder.
 
Cada crença que você mantém está enraizada na Verdade que: “Eu Sou o poder Crístico”. Mas, no esquecimento, isto se tornou um pouco restrito, limitado, deformado na extensão da crença. Cabe aos homens, às mulheres, à humanidade neste ponto da evolução coletiva, acolher o ilimitado, brincar com o pensamento:
 
“Sou parte de um todo maior. Estou preparado agora para lembrar tudo de mim, todas as minhas outras expressões. Estou preparado agora para acolher o pensamento de que há universos dentro dos universos, e eu, como um Filho sagrado e criador, tive uma parte na criação de todos estes universos.”
 
Esta realidade é maravilhosa em sua criatividade. Deve ser celebrada, mas não é a única realidade. Não seja tão arrogante quanto a pensar que isto é tudo o que o seu Pai, a Fonte criadora, permitiria ser criado. Se isto fosse verdade, seria uma limitação.
 
Agora, ouça-me bem:
 
Há realidades além da mais maravilhosa imaginação e você é livre para se entreter nestas realidades, até quando ativa o corpo presente. Você não tem que liberar o corpo a fim de conhecer o Eu em expansão. Você pode fazer isto em seus momentos de meditação, momentos em que está em harmonia com outra forma de vida, quando está contemplando: “Como seria a sensação de ser a energia da estrela mais distante, a energia poderosa da estrela mais brilhante, cuja luz não foi alcançada ainda nesta realidade, e eu fosse a energia pulsante desta estrela?” E você é.
 
Entretenha-se com isto por algum tempo.
Isto o levará além do que você vê como esta realidade.
Isto o levará além de todas as pequenas coisas e lhe permitirá celebrar o seu Ser como eu o faço.
 
Viva na alegria. Saiba que na Verdade o Filho sagrado está despertando para a sua imensidão, sua criatividade, suas criações, não apenas neste reino, mas em todas as outras realidades que você possa imaginar, e mais.
 
Use as novas energias que você chamou para que se expandam em seu Verdadeiro Eu, e manifeste o Céu na terra.
 
Celebre a evolução da consciência humana na Terra, pois ela chega ao espaço mais divino de recordar a Luz que dança no firmamento, a Luz que, na Verdade, existiu antes que o tempo começasse e existirá até quando o propósito do tempo tenha sido cumprido.
 
Que assim seja.
 
Jeshua ben Joseph (Jesus), expressando-se através de Judith Coates
 
 
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
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