Yeshua Canalizada por Judith Coates – 20-03-2013
Amado, eu gostaria de falar com você agora sobre a evolução
da consciência neste planeta.
No começo – você gosta de falar de começos e finais, mas, na
Verdade, o começo não foi um começo; o começo foi um “vir a ser” que está fora
do tempo. Mas dentro do que você consegue entender sob este ponto de vista, o
começo era consciência, percepção, existência: uma existência que não precisa
verbalizar sua existência para se conhecer. Era um estado de vir a ser, de
expansão. E a expansão continua.
De acordo com a sua compreensão do tempo, a consciência
estava, e ainda está, se expandindo na realização do seu vir a ser. E na
expansão, atingiu o que você chamará de pensamento e desejou na expansão se
conhecer em todos os sentidos: além até do que você pode imaginar neste ponto
de foco. Era/é, como o fermento no pão, uma expansão que tem que ser que não será
negada. E na santidade de toda a existência, veio o desejo de se expressar. E o
desejo trouxe muitos, muitos reinos, muitas dimensões, muitas realidades da
Realidade.
Agora, dentro da realidade que você chama agora de
realidade, houve uma consciência maravilhosa ao ver o que podemos criar. E no
que você avaliaria como há eons de tempo, antes de qualquer registro na
história – e, no entanto, há uma memória profunda nos recessos da mente humana
– nós trouxemos da Energia Divina, a luz, que você compreende. É um conceito no
reino físico. A energia Divina está mais além do que a própria luz, mas a luz
irá operar muito bem quando você compreender o seu funcionamento neste planeta.
Quando pensávamos criar no mundo físico, pensávamos em
trazer o fluxo da consciência da energia divina à forma: a primeira forma como
luz. Então, pensávamos em trazer a forma da luz: unir a energia da luz em
várias formas que você veria agora como as formas mais imensas, de sóis, de
estrelas, de universos.
E nós trouxemos os universos físicos como um pesquisador irá
fazer: eu penso, e com o pensamento eu trago – e quando eu falo “eu”, é mais do
que apenas um indivíduo. É, na Verdade, a Mente Crística. E nós trouxemos os
universos mais maravilhosos no que você compreende agora como este reino, esta
realidade e outras realidades que não foram tocadas ou medidas, no entanto,
neste ponto de foco, embora alguns dos seus videntes tenham visto outras
dimensões, outras realidades. E elas são verdadeiras.
Tendo trazido uma estrela maravilhosa que você vê todos os
dias surgindo em seu oriente e se pondo em seu ocidente, nós trouxemos outras
formas, formas de luz, que você chama de planetas, estando em associação com a
estrela em uma dança surpreendente, em um acordo maravilhoso de energia de
atração.
Nós nos conhecemos como Energia criativa. E nós observamos o
que tínhamos trazido juntos, e o chamamos de bom, como você fez quando teve
realizações. E nós celebramos aquilo que tínhamos trazido.
Então, como uma consciência do Ser, nós viemos e vivemos com
as criações ao redor de nossa sagrada Mãe, a Terra: os outros planetas, as
estrelas, os sóis, apenas por prazer. E você aí estava.
Nós éramos como a Luz que dançava na luz da forma. E nós
pensávamos: “O que mais podemos criar?” E não era nem mesmo um pensamento que
levou uma fração de segundo de tempo – embora você o avaliasse como milhões de
anos – e nós trouxemos as montanhas, os vales, os rios, as nuvens, os vastos
oceanos. Nós experimentamos como era estar no vasto oceano e na montanha.
Você tem agora ensinamentos que dizem que há mestres que
vivem nas grandes montanhas, nas montanhas sagradas. E isto é verdade. Há uma
consciência de grandes mestres que vivem em todas as suas montanhas e em todos
os seus vales também, pois cada lugar é sagrado.
E experienciamos o mundo físico como ele era então,
trazendo-o mais e mais ao que você experiencia agora, a certa densidade, a uma
sintonia, como você o chama. E você estava lá.
Então nós pensamos: “O que mais podemos trazer à forma nesta
criação, nossa sagrada Mãe, a Terra?”
E nós trouxemos todos os tipos de formas de vida nos oceanos
e na terra seca, e nos perguntamos como seria estar nas diferentes formas de
vida. Nós trouxemos formas que você conhece agora em suas histórias, chamadas
de mitologia. Elas eram formas maravilhosas.
E nós trouxemos o que você chama agora de homem/mulher
primitivo, e você tem, neste dia e hora uma arrogância que julga aquelas formas
como inferiores ao que você é agora. Mas, na Verdade, aquelas formas eram tão
maravilhosas como o que você ativa neste dia e hora. A vida em qualquer forma
deve ser celebrada.
Nós trouxemos as árvores, as plantas e as flores. Nós
trouxemos as maiores e menores do reino vegetal. Trouxemos tudo que você
conhece agora, neste dia e hora e mais: muitas formas que você esqueceu.
E na evolução, no contínuo processo do tempo, nós nos
tornamos encantados com as criações. Havia um determinado sentimento de
orgulho, que evoluiu para a competição. Vários disseram: “Minha criação é mais
grandiosa que a sua. Ela será mais rápida do que a sua, ela destruirá a sua.” E
havia jogos. Sabíamos que eram jogos. Pois quando uma criação seria consumida
por outra criação, instantaneamente iríamos refazer uma criação. Não havia
naquele momento a sensação da perda, pois havia ainda o conhecimento da
criatividade.
Mas na evolução do tempo, passou a haver um esquecimento da
criatividade e do poder do espírito, e o foco estava mais e mais nas criações.
E mais distância acreditava-se estar entre o criador e a criação.
No processo de identificação com as criações, evoluiu um
sentimento muito forte de separação, o que deu origem a um profundo anseio
interior, um sentimento de abandono, um sentimento de saudade, de querer
retornar ao lar, de querer ser apoiado e amado, cuidado, de querer encontrar o
lugar do verdadeiro amor e aceitação, querer lembrar Aquilo que você é na
Verdade: o Criador invulnerável.
De tempos em tempos, na consciência coletiva humana, tem
havido um aparecimento da suave e tranquila Voz, um surgimento da energia
Crística que disse: “Eu me conheço como mais do que apenas o físico”.
E aqueles vieram como grandes mestres, pois eles foram
chamados pela consciência humana que queria se lembrar.
E estes mestres vieram tocar o fluxo da consciência sagrada,
o fluxo da Energia divina da Existência, e eles trouxeram mensagens,
ensinamentos, revelações que eles compartilharam. Estas mensagens eram de
esperança, mensagens que diziam: “Eleve-se em seu pensamento. Tire o foco da
pequena cena bem em frente do seu nariz e olhe para a luz da consciência
superior”.
E os mestres manifestaram coisas que pareciam milagres – de
acordo com o pensamento coletivo – porque eles estavam vivendo no fluxo da
consciência divina, sabendo-se como ilimitados.
E quando o tempo passou, o que eles compartilharam com os
amigos, estudantes, discípulos, foi esquecido, colocado em segundo plano e eles
mesmos foram considerados como sendo mais divinos do que o resto das pessoas, e
eles foram adorados, colocados de lado pelos outros irmãos e irmãs.
Você tem neste dia e tempo, muitos que me adoram, que não
compreendem que eu falava do Cristo de todos nós.
E a sua adoração em relação a mim, conduz a mais divisão,
pois eles se apegam a sua pequena parcela de verdade e a defendem até à morte.
Isto tem levado a muitas batalhas, muitas guerras “santas”, onde iriam tentar
provar que a sua verdade era mais poderosa do que a verdade do outro, e que o
seu Deus era mais poderoso do que o do outro.
Felizmente, há uma onda de consciência que começou bem antes
do que você vê nesta existência, uma onda de consciência que está desejando se
experienciar como mais do que apenas um indivíduo, uma vida, uma existência.
Muitas vozes estão falando de paz, do valor da vida, de se interiorizar para
ouvir a suave e tranquila Voz, que contempla: “Talvez haja mais do que apenas o
que eu experiencio com os cinco sentidos. Talvez haja mais do que apenas esta
realidade”.
Você percebe que catalisador maravilhoso foi este
pensamento?
Este pensamento de que haja mais do que esta realidade,
quando explodiu na consciência humana, foi o ponto decisivo do seu despertar.
Foi o ponto onde a consciência humana começou a se ver como talvez parte de um
todo maior.
Agora, é claro, com a consciência humana sendo como foi,
treinada para ser, acreditando na dualidade, a compreensão que: “Talvez eu seja
parte de um todo maior”, tenha sido interpretada como “como eu sou inferior” –
não a celebração que “Eu sou algo de um todo maior e como isto é maravilhoso”,
mas “Como eu sou lamentavelmente pequeno. Há forças lá fora maiores do que eu.
Eu posso ter que me defender.”
Assim, quando houve a visita dos irmãos e irmãs do espaço,
houve dentro da consciência coletiva uma reação natural de: “Como eu me
defendo? Se eles vieram do espaço exterior – do qual eu tenho muito pouco
conhecimento – a sua tecnologia deve ser maior do que a nossa”. E os seus
líderes disseram: “Não podemos dizer isto a todos, porque haverá muito medo”.
Vocês foram visitados pelos irmãos do espaço, naturalmente.
Vocês não estão sozinhos no universo. Louvada seja a Fonte celestial porque
você não está sozinho. Louvada seja a Fonte celestial que esta existência não
seja tudo o que você é.
Você é parte de um todo muito maior e está chegando – você
como indivíduo e como o coletivo – ao espaço de ser capaz de suportar este
pensamento não no medo, mas na celebração. Saiba que na Verdade, você sempre
encontra outro aspecto do seu Ser. Não há separação. Você não está separado da
própria vida. Você não está separado da Energia criativa divina que você é.
Você não pode estar separado do fluxo da divindade que você é.
Você pode até se considerar como separado, mas na Verdade
você não pode estar separado do fluxo divino da Energia criativa. Até quando
você está usando este fluxo divino da Energia criativa para criar o que você vê
como separação, você não está separado. Você é divino. Você é uma extensão da
Existência, da Mente, e é maravilhoso agora que você tenha muitos pensadores,
muitos videntes que estão dispostos a estar com uma nova ideia e acolhê-la.
Agora, com o influxo das novas energias neste planeta, você
está começando a se lembrar da unidade com toda a vida. Você tem os mestres que
falam neste dia e tempo de meditar com uma forma de vida, tal como uma árvore,
uma flor, uma folha de grama, até o espaço onde há a unidade consciente com uma
folha ou uma pétala de uma flor, para saber como é ser a vida nesta forma.
Você pode se conhecer como dentro da mente do amado animal
de estimação e comungar com ele. Isto requer muita paciência, mas na sabedoria
dele, ele lhe permite a paciência. Você pode se sentir expandido além dos
limites do corpo. Você pode se expandir para conhecer a sua aura e como ela se
funde com a luz de outras formas de vida.
Muitas formas de vida não conhecem a separação da maneira
que a experiência humana declara a separação. Isto é porque quando você faz a
prática de estar em harmonia com outras formas de vida, você entra na lembrança
da Energia divina criativa da própria vida e se move além da separação que você
considerou como verdadeira. Isto também o leva para um espaço menos arrogante
de pensar que você é o único poder.
Cada crença que você mantém está enraizada na Verdade que:
“Eu Sou o poder Crístico”. Mas, no esquecimento, isto se tornou um pouco
restrito, limitado, deformado na extensão da crença. Cabe aos homens, às
mulheres, à humanidade neste ponto da evolução coletiva, acolher o ilimitado,
brincar com o pensamento:
“Sou parte de um todo maior. Estou preparado agora para
lembrar tudo de mim, todas as minhas outras expressões. Estou preparado agora
para acolher o pensamento de que há universos dentro dos universos, e eu, como
um Filho sagrado e criador, tive uma parte na criação de todos estes
universos.”
Esta realidade é maravilhosa em sua criatividade. Deve ser
celebrada, mas não é a única realidade. Não seja tão arrogante quanto a pensar
que isto é tudo o que o seu Pai, a Fonte criadora, permitiria ser criado. Se
isto fosse verdade, seria uma limitação.
Agora, ouça-me bem:
Há realidades além da mais maravilhosa imaginação e você é
livre para se entreter nestas realidades, até quando ativa o corpo presente.
Você não tem que liberar o corpo a fim de conhecer o Eu em expansão. Você pode
fazer isto em seus momentos de meditação, momentos em que está em harmonia com
outra forma de vida, quando está contemplando: “Como seria a sensação de ser a
energia da estrela mais distante, a energia poderosa da estrela mais brilhante,
cuja luz não foi alcançada ainda nesta realidade, e eu fosse a energia pulsante
desta estrela?” E você é.
Entretenha-se com isto por algum tempo.
Isto o levará além do que você vê como esta realidade.
Isto o levará além de todas as pequenas coisas e lhe
permitirá celebrar o seu Ser como eu o faço.
Viva na alegria. Saiba que na Verdade o Filho sagrado está
despertando para a sua imensidão, sua criatividade, suas criações, não apenas
neste reino, mas em todas as outras realidades que você possa imaginar, e mais.
Use as novas energias que você chamou para que se expandam
em seu Verdadeiro Eu, e manifeste o Céu na terra.
Celebre a evolução da consciência humana na Terra, pois ela
chega ao espaço mais divino de recordar a Luz que dança no firmamento, a Luz
que, na Verdade, existiu antes que o tempo começasse e existirá até quando o
propósito do tempo tenha sido cumprido.
Que assim seja.
Jeshua ben Joseph (Jesus), expressando-se através de Judith
Coates
Tradução: Regina
Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br