domingo, 18 de novembro de 2012

Mensagem de Esperança

 

Jesus por Jorge Bandeira

Amados irmãos (as) eu vos saúdo de coração a coração com a minha paz!

De além do tempo e do espaço chega minha vós. É uma voz universal que fala ao mundo inteiro e verdadeiramente permanece através dos tempos.

A verdade não pode sofrer mudanças se olhada por esta ou aquela religião, se observada por uma raça ou outra, porque a alma humana é sempre a mesma em toda a parte, se examinada em sua profundeza!

Venho a vós hoje através deste canal porque restam poucos dias para o fim de ciclo, as mudanças já começaram e muitos sabem que sim, mesmo com vossos corpos estamos equilibrando o 11º e 12º corpo para que sejam completamente resgatados e liberados das energias criadas à eons!

Venho a vós, sobretudo para vos iluminar e confortar, pois vos achais imersos numa vaga de dores. Crise a denominais e a imaginais crise econômica. Eu, porém vos digo que se trata de uma crise universal, crise de todos os vossos valores morais, de todas as vossas grandezas. É o desmoronar-se de todo um mundo milenário. Digo-vos que a crise se encontra, sobretudo nas vossas almas: crise de fé, de orientação. De esperanças.

É o vertiginoso momento de grandes maturações.

Trago-vos esperança, orientação e paz. A cada um falo hoje a palavra da verdade e do amor, palavra que não mais conheceis. Quero reconduzir-vos às origens milenárias da fé com o intelecto novo, nascido de vossa ciência. No dia do reencontro repito-vos a palavra reencontro, a fim de que possais compreender a dor e ultrapasseis as estreitas fronteiras de vossa vida. Comovido, falo a cada um no sagrado silêncio de sua consciência!

Ó tu que lês, afasta-te, por um momento dos inúteis ruídos e escuta! Minha voz não te atingirá através dos sentidos, mas, através desta leitura, senti-la-ás aflorar dentro de ti na linguagem de tua personalidade. Minha voz não chega, como todas as coisas, do exterior, contudo, surgirá em ti, por caminhos desconhecidos, como coisa tua, da divina profundeza que em ti existe e na qual também estou.

O universo é infinito e de longe venho, atraído pela tua dor. Nada me atrai tanto como a dor, porque somente nela o homem é grande, e se purifica e redime, dirigindo-se para destinos mais elevados. É triste serdes assim golpeados, mas somente sofrendo, podereis compreender as realidades da vida. Exulta, porque eu digo: “coragem! És um descaído que na sombra reconquista a grandeza perdida”.

É a justa reação da lei que livremente transgredistes e que exige o retorno ao equilíbrio; instrumento de ascensão, a dor vos aponta o caminho de que fugistes; impõe-vos reabrides vossa alma, fechada pelas alegrias fáceis que infelizmente vos cegam, para que alcanceis júbilos mais altos e verdadeiros. A dor é uma força que vos constrange a refletir e a buscar em vós mesmos a verdade esquecida. É a imposição de um novo progresso.

Abraça com alegria esse grande trabalho que te chama a realizações mais amplas. Se não fosse a dor, quem te forçaria a evolver por formas de vida e de felicidade mais completas?

Não te rebeles; pelo contrário, ama a dor. Ela não é uma vingança do Pai Divino, fonte Um, e sim o esforço que vos é imposto para mais uma conquista vossa.

Não a amaldiçoeis, mas apressa-te a pagar o débito contraído pelo abuso da liberdade que a fonte um pai/mãe te deu para que fosses consciente. Abençoa essa força salutar que, superando as barreiras humanas, sem distinção transpõe todas as portas, penetra o que é secreto, e fere, e comanda, e dispõe, e por todos se faz compreender. Abraça a dor, ama-a, e ela perderá as forças. Aceita a indispensável escola das ascensões, se te revoltares, tua força nada conseguirá contra um inimigo invisível e a violência, em retorno, mais impetuosamente cairá sobre ti.

Coragem! Ama, perdoa e ressuscita! Não procures nos outros as origens de tua dor, mas, sim, em ti mesmo, e arrepende-te. Lembra-te de que a dor não é eterna, porém uma prova dura que dura até que se esgote a causa que a gerou. Tua dor é avaliada e não irá jamais além de tuas forças. O mundo foi criado para a alegria e a alegria lhe voltará. Da outra margem da vida, outras forças velam por ti e te estendem os braços, mais do que tu ansiosos pela tua felicidade. 

Falei com o coração ao homem de coração.

Falarei agora à inteligência.

Tendes ó homens, a liberdade de vossas ações, nunca a de suas consequências. Sois senhores de semear a alegria ou a dor em vosso caminho, e não o sois de alterar a ordem da vida. Podeis abusar, porém, se abusardes, a dor reprimirá o abuso. E cada um de vossos males, fostes vós mesmos que semeastes as causas!

O maior erro de vossos tempos é a ignorância de realidade moral, íntima orientação da personalidade, que é o fundamento da vida social!

O homem moderno se aproxima de seu semelhante para tornar-se alguma coisa, nunca para beneficiá-lo. A vossa civilização, que é econômica, está baseada no princípio do “do ut des” que é a psicologia do egoísmo. É a força. É a força econômica sempre a reger o mundo. A psicologia coletiva não é senão a soma orgânica dessas psicologias individuais. A riqueza se acumula onde a força a atrai, e não onde a necessidade ou superiores exigências a reclamam; não constitui instrumento de uma vida de justiça e de bem, mas, sim, máquina de poder representando em si mesma, um objetivo.

A lei do equilíbrio é constantemente violada e impõe reações. Não dominais a riqueza, conduzindo-a a fins mais elevados: é a riqueza que vos domina.

Trabalhai, mas que o escopo do vosso trabalho não se reduza apenas a proveitos isolados e egoístas, e sim a frutificar no organismo social; somente então se formará aquela psicologia coletiva, que é a única base estável da sociedade humana.

Fazei o bem, todavia, lembrai-vos de que o pobre não deseja propriamente o supérfluo de vossas riquezas, mas que desçais até ele, que partilheis de sua dor e, até, que tomeis para vós, em seu lugar.

Venerai o pobre: ele será o rico de amanhã. Apiedai-vos do rico que amanhã será o pobre. Todas as posições tendem a inverter-se a fim de que o equilíbrio permaneça constante. A riqueza tende para a pobreza e a pobreza para a riqueza…

Ai daqueles que gozam! Bem-aventurados os que sofrem! Esta é a lei.

Eu vos digo: shalon, shalon, shalon.

Jesus
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